domingo, 4 de dezembro de 2011

Máscaras Africanas

Projeto Máscaras Africanas


A articulação entre teoria e prática é sempre um desafio entre o pensar e o fazer. Há uma grande distância que pode ser vencida e um dos caminhos possíveis para a superação dessa situação é a construção de estratégias de integração entre pressupostos teóricos aliados às práticas pedagógicas.

A E.E. Norberto Schwantes de Terra Nova/MT desenvolveu durante este ano, atividades dentro do Projeto “Cultura Afro-Brasileira e Mato-grossense”. O projeto foi idealizado e construído durante a semana pedagógica, no início do ano letivo e trabalhado no decorrer do mesmo com encerramento cultural no dia 18 de Novembro de 2011. A apresentação realizou-se através de oficinas que possibilitaram aos alunos interagirem com: textos, filmes, músicas, vídeos, danças, dramatizações, pintura em tela, artesanato em biscuit, capoeira e culinária.

Na Sala de Recurso Multifuncional, desenvolvi o Subprojeto Máscaras Africanas, os diversos povos africanos através das suas manifestações artísticas, possibilitaram aos ocidentais uma nova concepção da arte e do belo. As Máscaras retrataram variedades faciais que podem ser abstratas, animais, uma combinação de características humanas como expressões amedrontadoras, exageradas ou alegres e festivas, além de se diferenciar através de suas várias formas e tamanhos diferentes. Por ser a arte desse continente muito ampla, a prioridade foi o trabalho artístico com Máscaras Africanas, acreditei que o ensino da arte está intimamente ligado ao interesse de quem ensina e aprende rompendo com as barreiras da exclusão, visto que a prática educativa está embasada na capacidade de cada um. Cada aluno da Sala de Recurso tem suas particularidades que se respeitadas e bem trabalhadas dentro das limitações de cada indivíduo, há possibilidades de bons resultados.

O trabalho com a arte contribuiu para que os alunos inclusos explorassem seu intelecto, suas funções psicomotoras e a vivenciando a valorização social ao ver seu trabalho exposto e apreciado por toda uma comunidade.

Referências Bibliográficas



FERNÀNDEZ, a. A inteligência Aprisionada – abordagem psicopedagógica clínica a criança e sua família.Porto alegre, Artes Médicas, 1991.

LAKOMY, Ana Maria. Psicopedagogia – Teorias Cognitivas da Aprendizagem. Curitiba/PR. Ed. IBPEX. 1ª edição. 2008.


ARNHEIM, R. Arte e percepção visual: uma psicologia da visão criadora. São Paulo: Pioneira/USP, 1980.



















RESULTADO FINAL DESTA LINDA ARTE:
























































quinta-feira, 9 de junho de 2011

Discalculia






Discalculia (Simaia Sampaio)


A matemática para algumas crianças ainda é um bicho de sete cabeças. Muitos não compreendem os problemas que a professora passa no quadro e ficam muito tempo tentando entender se é para somar, diminuir ou multiplicar; não sabem nem o que o problema está pedindo. Alguns, em particular, não entendem os sinais, muito menos as expressões. Contas? Só nos dedos e olhe lá.
Em muitos casos o problema não está na criança, mas no professor que elabora problemas com enunciados inadequados para a idade cognitiva da criança.
Carraher afirma que:

“Vários estudos sobre o desenvolvimento da criança mostram que termos quantitativos como “mais”, “menos”, maior”, “menor” etc. são adquiridos gradativamente e, de início, são utilizados apenas no sentido absoluto de “o que tem mais”, “o que é maior” e não no sentido relativo de “ ter mais que” ou “ser maior que”. A compreensão dessas expressões como indicando uma relação ou uma comparação entre duas coisas parece depender da aquisição da capacidade de usar da lógica que é adquirida no estágio das operações concretas”...”O problema passa então a ser algo sem sentido e a solução, ao invés de ser procurada através do uso da lógica, torna-se uma questão de adivinhação” (2002, p. 72).



No entanto, em outros casos a dificuldade pode ser realmente da criança e trata-se de um distúrbio e não de preguiça como pensam muitos pais e professores desinformados.
Em geral, a dificuldade em aprender matemática pode ter várias causas.
De acordo com Johnson e Myklebust, terapeutas de crianças com desordens e fracassos em aritmética, existem alguns distúrbios que poderiam interferir nesta aprendizagem:

• Distúrbios de memória auditiva:

- A criança não consegue ouvir os enunciados que lhes são passados oralmente, sendo assim, não conseguem guardar os fatos, isto lhe incapacitaria para resolver os problemas matemáticos.
- Problemas de reorganização auditiva: a criança reconhece o número quando ouve, mas tem dificuldade de lembrar do número com rapidez.

• Distúrbios de leitura:



- Os dislexos e outras crianças com distúrbios de leitura apresentam dificuldade em ler o enunciado do problema, mas podem fazer cálculos quando o problema é lido em voz alta. É bom lembrar que os dislexos podem ser excelentes matemáticos, tendo habilidade de visualização em três dimensões, que as ajudam a assimilar conceitos, podendo resolver cálculos mentalmente mesmo sem decompor o cálculo. Podem apresentar dificuldade na leitura do problema, mas não na interpretação.

- Distúrbios de percepção visual:

A criança pode trocar 6 por 9, ou 3 por 8 ou 2 por 5 por exemplo. Por não conseguirem se lembrar da aparência elas têm dificuldade em realizar cálculos.

• Distúrbios de escrita:
- Crianças com disgrafia têm dificuldade de escrever letras e números.

Estes problemas dificultam a aprendizagem da matemática, mas a discalculia impede a criança de compreender os processos matemáticos.
A discalculia é um dos transtornos de aprendizagem que causa a dificuldade na matemática. Este transtorno não é causado por deficiência mental, nem por déficits visuais ou auditivos, nem por má escolarização, por isso é importante não confundir a discalculia com os fatores citados acima.
O portador de discalculia comete erros diversos na solução de problemas verbais, nas habilidades de contagem, nas habilidades computacionais, na compreensão dos números.
Kocs (apud García, 1998) classificou a discalculia em seis subtipos, podendo ocorrer em combinações diferentes e com outros transtornos:
1. Discalculia Verbal - dificuldade para nomear as quantidades matemáticas, os números, os termos, os símbolos e as relações.
2. Discalculia Practognóstica - dificuldade para enumerar, comparar e manipular objetos reais ou em imagens matematicamente.
3. Discalculia Léxica - Dificuldades na leitura de símbolos matemáticos.
4. Discalculia Gráfica - Dificuldades na escrita de símbolos matemáticos.
5. Discalculia Ideognóstica – Dificuldades em fazer operações mentais e na compreensão de conceitos matemáticos.
6. Discalculia Operacional - Dificuldades na execução de operações e cálculos numéricos.

Na área da neuropsicologia as áreas afetadas são:

• Áreas terciárias do hemisfério esquerdo que dificulta a leitura e compreensão dos problemas verbais, compreensão de conceitos matemáticos;
• Lobos frontais dificultando a realização de cálculos mentais rápidos, habilidade de solução de problemas e conceitualização abstrata.
• Áreas secundárias occípito-parietais esquerdos dificultando a discriminação visual de símbolos matemáticos escritos.
• Lobo temporal esquerdo dificultando memória de séries, realizações matemáticas básicas.

De acordo com Johnson e Myklebust a criança com discalculia é incapaz de:

• Visualizar conjuntos de objetos dentro de um conjunto maior;
• Conservar a quantidade: não compreendem que 1 quilo é igual a quatro pacotes de 250 gramas.
• Seqüenciar números: o que vem antes do 11 e depois do 15 – antecessor e sucessor.
• Classificar números.
• Compreender os sinais +, - , ÷, ×.
• Montar operações.
• Entender os princípios de medida.
• Lembrar as seqüências dos passos para realizar as operações matemáticas.
• Estabelecer correspondência um a um: não relaciona o número de alunos de uma sala à quantidade de carteiras.
• Contar através dos cardinais e ordinais.

Os processos cognitivos envolvidos na discalculia são:

1. Dificuldade na memória de trabalho;
2. Dificuldade de memória em tarefas não-verbais;
3. Dificuldade na soletração de não-palavras (tarefas de escrita);
4. Não há problemas fonológicos;
5. Dificuldade na memória de trabalho que implica contagem;
6. Dificuldade nas habilidades visuo-espaciais;
7. Dificuldade nas habilidades psicomotoras e perceptivo-táteis.

De acordo com o DSM-IV, o Transtorno da Matemática caracteriza-se da seguinte forma:
• A capacidade matemática para a realização de operações aritméticas, cálculo e raciocínio matemático, encontra-se substancialmente inferior à média esperada para a idade cronológica, capacidade intelectual e nível de escolaridade do indivíduo.
• As dificuldades da capacidade matemática apresentadas pelo indivíduo trazem prejuízos significativos em tarefas da vida diária que exigem tal habilidade.
• Em caso de presença de algum déficit sensorial, as dificuldades matemáticas excedem aquelas geralmente a este associadas.
• Diversas habilidades podem estar prejudicadas nesse Transtorno, como as habilidades lingüisticas (compreensão e nomeação de termos, operações ou conceitos matemáticos, e transposição de problemas escritos em símbolos matemáticos), perceptuais (reconhecimento de símbolos numéricos ou aritméticos, ou agrupamento de objetos em conjuntos), de atenção (copiar números ou cifras, observar sinais de operação), e matemáticas (dar seqüência a etapas matemáticas, contar objetos e aprender tabuadas de multiplicação).

Quais os comprometimentos?

• Organização espacial;
• Auto-estima;
• Orientação temporal;
• Memória;
• Habilidades sociais;
• Habilidades grafomotoras;
• Linguagem/leitura;
• Impulsividade;
• Inconsistência (memorização).

Ajuda do professor:

O aluno deve ter um atendimento individualizado por parte do professor que deve evitar:

• Ressaltar as dificuldades do aluno, diferenciando-o dos demais;
• Mostrar impaciência com a dificuldade expressada pela criança ou interrompê-la várias vezes ou mesmo tentar adivinhar o que ela quer dizer completando sua fala;
• Corrigir o aluno freqüentemente diante da turma, para não o expor;
• Ignorar a criança em sua dificuldade.

Dicas para o professor:

• Não force o aluno a fazer as lições quando estiver nervoso por não ter conseguido;
• Explique a ele suas dificuldades e diga que está ali para ajudá-lo sempre que precisar;
• Proponha jogos na sala;
• Não corrija as lições com canetas vermelhas ou lápis;
• Procure usar situações concretas, nos problemas.


Ajuda do profissional:

Um psicopedagogo pode ajudar a elevar sua auto-estima valorizando suas atividades, descobrindo qual o seu processo de aprendizagem através de instrumentos que ajudarão em seu entendimento. Os jogos irão ajudar na seriação, classificação, habilidades psicomotoras, habilidades espaciais, contagem.
Recomenda-se pelo menos três sessões semanais.
O uso do computador é bastante útil, por se tratar de um objeto de interesse da criança.
O neurologista irá confirmar, através de exames apropriados, a dificuldade específica e encaminhar para tratamento. Um neuropsicologista também é importante para detectar as áreas do cérebro afetadas. O psicopedagogo, se procurado antes, pode solicitar os exames e avaliação neurológica ou neuropsicológica.

O que ocorre com crianças que não são tratadas precocemente?

• Comprometimento do desenvolvimento escolar de forma global
• O aluno fica inseguro e com medo de novas situações
• Baixa auto-estima devido a críticas e punições de pais e colegas
• Ao crescer o adolescente / adulto com discalculia apresenta dificuldade em utilizar a matemática no seu cotidiano.


Qual a diferença? Acalculia e Discalculia.
A discalculia já foi relatada acima.
A acalculia ocorre quando o indivíduo, após sofrer lesão cerebral, como um acidente vascular cerebral ou um traumatismo crânio-encefálico, perde as habilidades matemáticas já adquiridas. A perda ocorre em níveis variados para realização de cálculos matemáticos.

Cuidado!
As crianças, devido a uma série de fatores, tendem a não gostar da matemática, achar chata, difícil. Verifique se não é uma inadaptação ao ensino da escola, ou ao professor que pode estar causando este mal estar. Se sua criança é saudável e está se desenvolvendo normalmente em outras disciplinas não se desespere, mas é importante procurar um psicopedagogo para uma avaliação.
Muitas confundem inclusive maior-menor, mais-menos, igual-diferente, acarretando erros que poderão ser melhorados com a ajuda de um professor mais atento.


A CRIANÇA COM DISCALCULIA MANIFESTA:

1) Deficiência quanto a organização viso-espacial e integração não-verbal;
2) Dificuldade na percepção quanto a diferença de quantidade, forma, tamanho, comprimento;
3) Capacidade auditiva extraordinária, normalmente falam cedo;
4) Apresenta excelente vocabulário de leitura e habilidades de silabação, no entanto, apresentam dificuldade quanto a compreensão;
5) Dificuldade no sentido de direção ( direita/esquerda );
6) Dificuldade quanto ao padrão-motor para a escrita.



Bibliografia:




JOSÉ, Elisabete da Assunção José & COELHO, Maria Teresa. Problemas de Aprendizagem. 12ª edição, São Paulo: Ática.


http://www.mps.com.br/InfoServ/renascer/neurologia.htm

http://www.psiqweb.med.br/cursos/linguag.html
http://www.psicopedagogiabrasil.com.br/disturbios.htm#Discalculia







As dificuldades de aprendizagem no cálculo podem ser:








































1 – Inversão do número em espelho.


· Falha nas coordenadas espaciais.


Trabalhar na organização espacial, direcionalidade.


2 – Inversão do número em posição.


· Dificuldade na seqüência temporal.


· Trabalhar na organização visual.


3 – Escrita e leitura no número independentemente ( 102 = 1002)


Por falta de domínio das classes, ordem e valor relativo do numeral.


· Rever aspectos anteriores ao número.


- classificação, seriação, correspondência.


- conservação de quantidade ao nível de corpo,


- Objeto, letra e número.


- Registro de quantidade, valor relativo ao número.


4 – Adição do numeral isolado.


· Falta de domínio das classes, ordem e valor relativo ao numeral.


5 – Confusão na leitura e/ou escrita do numero.


· Falha na discriminação visual.


· Dificuldade de compreensão do número como um símbolo.


· Trabalhar a representação simbólica de conjuntos (tributos) cor, forma, tamanho, espessura e número.


6 – Confusão na relação do número à quantidade


· Dificuldade em associar o número à sua quantidade.


· Dificuldade de representar símbolo.


· Trabalhar símbolos.


7 – Confusão dos sinais operatórios


· Dificuldade na compreensão dos significados dos sinais (conceituação).


· Dificuldade na representação dos símbolos operatórios.


· Trabalhar símbolos.


8 – Não arma operações, ou faz inadequadamente.


Falhas na organização temporal e espacial.


Dificuldade do domínio dos símbolos.


Trabalhar percepção têmporo-espacial.


Trabalhar elementos anteriores ao número.


9 – Não realiza problemas


· Falta de domínio do significado dos termos operatórios, dos quantificadores e dos símbolos.


· Trabalhar elementos anteriores ao número.









quarta-feira, 8 de junho de 2011

Dança da Fita

Teoria e Intervenções Psicopedagógicas




...”Por trás da mão que pega o lápis, dos olhos que olham, dos ouvidos que escutam, há uma criança que pensa” (Emília Ferreiro)


Trataremos aqui das dificuldades mais conhecidas e que vem tendo grande repercussão na atualidade a dislexia, disgrafia, discalculia, dislalia, disortografia e o TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade).

» Discalculia

» Dislexia

» Disgrafia

» Disortografia

» Disartria

» TDAH


Para ler cada artigo, acesse-o na barra de menus.

terça-feira, 31 de maio de 2011

O STRESS PODE TRANSFORMAR A CRIANÇA NUM ADULTO FRAGILIZADO




O STRESS PODE TRANSFORMAR A CRIANÇA NUM ADULTO FRAGILIZADO

Criança não brinca mais de carrinho de caixinha de fósforo, boizinho de chuchu, peão, amarelinha, ciranda-cirandinha e o jogo das cinco marias, por exemplo. A maior das responsabilidades infantis, brincar, está esquecida. Hoje, criança tem agenda como um alto executivo. São compromissos como judô, ballet, computação, inglês, espanhol, música, dança etc. que preenchem o dia todo. Além disso, há o computador, que é motivo de muita dor-de-cabeça para os pais. "Os jogos do computador deixam a criança muito excitada. Suas imagens são brilhantes, rápidas, podem inibir a criatividade da criança e é, hoje em dia, uma agente estressor para muitas famílias", comenta Dra. Gladys Maria Cunha Tavares, diretora clínica do Hospital e Maternidade Santa Marina.
Embora não pareça, as crianças não estão prontas para tanta atividade e informação nem no seu ambiente familiar, onde muitas vezes elas participam de todos os assuntos, inclusive os "de adulto". Além das conseqüências que podem atrapalhar a vida infantil, o stress pode transformar a criança num adulto fragilizado.
Depois de anos ministrando palestras sobre o assunto, ela destaca a importância de se tratar o stress comparando-o a um violão. Quando as cordas estão frouxas, há um relaxamento em demasia, quando estão muito tensas, estão duras demais. Há uma medida certa, quando o violão está afinado corretamente. Se o stress persiste, acaba buscando energia em outros locais do organismo, como açúcares e gordura, propiciando desarranjos no organismo.
O stress na primeira fase, "o bom stress", segundo Dra. Gladys, é o estado de alerta, quando as crianças prestam maior atenção, estão preparadas, de prontidão, plugadas no mundo. Nesta fase, as reações são: dilatação das pupilas, palpitação, respiração alterada, frieza nas mãos e nos pés, tensão muscular, inibição da digestão e boca seca. A segunda fase é a resistência, em que persiste o desgaste necessário à manutenção do estado de alerta. O organismo continua sendo provido com fontes de energia rapidamente mobilizadas, aumentando a potencialidade para outras ações no caso de novos perigos, ajustando-se à situação em que se encontra. As reações podem ser de resistência do organismo em relação a infecções, sensação de desgaste, provocando cansaço, choro, mau rendimento escolar e irritação. Com a permanência dos estímulos estressores, há a terceira fase, denominada de exaustão, ou esgotamento, quando há uma queda na imunidade e o surgimento da maioria das doenças, como, por exemplo, alergias, problemas respiratórios, alteração de peso, depressão, ansiedade, fobias, alterações do sono, úlcera/gastrite, dificuldade de concentração e bruxismo. Estudos demonstram que crianças estressadas apresentam uma perda de 13% de suas habilidades na escola.


1. Quando o adulto está estressado, a criança reflete a situação em que ele está. Geralmente são pais que se apavoram diante de acontecimentos da vida. Cabe ao adulto perceber e reverter a situação. O melhor é buscar o agente estressor em primeiro lugar.

Possíveis agentes estressores
Sintomas físicos
Sintomas psicológicos
Tratamento
mudanças constantes
dor de barriga
terror noturno
paciência
responsabilidade em excesso
diarréia
introversão súbita
prazer em estar com a criança
muitas atividades
tique nervoso
medo ou choro excessivo
aceitação
brigas ou separações de pais
dor de cabeça
agressividade
calma diante dos problemas
problemas na escola
náuseas
impaciência
valorização
morte na família
hiperatividade
pesadelos
brincadeiras
exigência ou rejeição por parte dos colegas
enurese (urina) noturna
ansiedade
respeito ao ritmo das crianças
disciplina confusa por parte dos pais
gagueira
dificuldades interpessoais
diálogo e consenso entre os pais.
doenças
tensão muscular
desobediência
paciência/atitude realista
hospitalização
falta de apetite
insegurança
respeito ao ritmo da criança
troca de professores ou de escola
mãos frias e suadas
hipersensibilidade
paciência / diálogo
mudança de babá


atitude realista
fatores internos como timidez, depressão, desejo de agradar e ansiedade
dor de cabeça

náusea

suor
isolamento

ansiedade

insegurança
buscar apoio terapêutico (psicológico)
Fonte: Assessoria de Imprensa
Consulta
Revista Ao Mestre com carinho



Alunos da Sala de Recurso Multifuncional. Escola Estadual Norberto Schwantes.
Professora: Waldety